Em Protocolo de Manchester, Mateus Novaes transpõe para a poesia o sistema de triagem usado em hospitais, em que cores indicam graus de urgência. Vermelho, azul, laranja, verde e amarelo se tornam não apenas sinais de risco, mas também chaves para organizar uma sequência de poemas que transitam entre formas fixas e experimentais, sempre relacionados ao corpo e às doenças que o atravessam.
O livro propõe múltiplos percursos de leitura: na ordem dos poemas, pelo agrupamento das cores ou pela tentativa de adivinhar a enfermidade evocada em cada texto. Entre sonetos, haicais, poesia visual e concreta, Novaes organiza um jogo em que dor, linguagem e ritmo se cruzam, convidando o leitor a ouvir no poema não só um sentido, mas um sintoma.
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